sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

É o sabor

È O SABOR

Paródia da música “È o amor” (Zezé di Camargo & Luciano)


Eu não vou negar que sou louco pelo mé
Bebo cedo no café e antes de almoçar
Eu não vou negar que não me importa a qualidade
O que interessa é quantidade, eu quero é degustar

Eu não vou negar que sou louco pelo mé
Fico até de quatro pé e chego a vomitar
Você bebida desgraçada é minha alegria
Me joga na calçada quase todo dia
E só o camburão vem me recolher
Eu sou aquele embriagado muito irreverente
Chato, atrevido e muito indecente
Que esqueceu da vida e só pensa em beber

Coro

É o sabor, que faz a minha cabeça e me deixa assim
Me faz esquecer do dever e até mesmo de mim
Me faz pensar que a vida é feita prá beber
É o sabor, que me deixa com um bafo forte e ainda loução
Me faz esquecer da vida e da obrigação
Eu acho até que não sou nada, se eu não beber

Autor: Mauro Máximo da Silva
Membro da “ALIANDRA”

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Assim era a Babalu



Ela ao chegar já convenceu
Que veio mesmo prá ficar
Um presente do amigo meu
Que a todos veio agradar
E assim Babalu conheceu
Os amigos do seu novo lar

Ela tinha um jeito acanhado
Muito educada e carinhosa
Tinha mais duas ao seu lado
Uma era até meio nervosa
Babalu com seu jeito educado
Era muito boazinha e fogosa

Conquistou logo seu espaço
Nos corações de todos nós
Por isso versos eu lhe faço
Ao lê-los saibam que após
Sua partida, falta um pedaço
E a saudade é seu porta-voz

Babalu não saía nem entrava
Se não fosse então convidada
Ela nem sequer reclamava
Da coleguinha mal educada
Mas enquanto comia rosnava
Para não ser mais ludibriada


E assim Babalu viveu a vida
Cercada do nosso carinho
Era uma cadelinha querida
Pelo seu jeito tão bonzinho
Mas partiu sem despedida
Não uivou nem um pouquinho

Partiu sem fazer nenhum ruído
Pois nunca ela quis incomodar
Não se ouviu nenhum latido
Porque preferiu não alarmar
Partiu sem dar algum gemido
Para não ver ninguém chorar!

Entre todos os bens da natureza
Nada que o homem conquiste
É mais valioso que a beleza
Da real amizade que só existe
Entre os animais com certeza
Por isso nosso lar está triste

Porque ela foi na realidade
Mais que um simples animal
Uma companheira de verdade
Inconfundível e sem igual
Babalu hoje é uma saudade
Virou poema e será imortal !




Autor: Mauro Máximo da Silva
Membro da “ALIANDRA”

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Onde encontrar a paz?

ONDE ENCONTRAR A PAZ ?




Onde encontrar a Paz ?
É pergunta que você faz
Vendo a sua liberdade fugir
Diante de tanta violência
Que cresce com veemência
E faz o amor sucumbir!



Onde encontrar a Paz ?
É pergunta que seu filho faz
Quando sai para estudar
Sabendo que numa ação policial
Uma bala perdida é fatal
E pode a sua vida ceifar!



Onde encontrar a Paz ?
É pergunta que também faz
A pobre criança abandonada
Que não pediu para nascer
E que sonha algum dia ter
Um lar e uma família honrada!




Onde encontrar a Paz ?
É pergunta que a humanidade faz
Temendo o horror de outra guerra
Mas Deus é a única esperança
Só ele pode semear a bonança
E a harmonia no planeta terra!



Onde encontrar a Paz ?
Há dois mil anos atrás
Ele próprio nos ensinou
Antes de morrer numa cruz
O Mestre nazareno Jesus
A sua paz nos deixou...



Onde encontrar a Paz ?
Descubra, você também é capaz
Consultando o seu coração
A paz está na caridade,
No amor, na fraternidade
E no gesto nobre de perdão!




Membro da “ALIANDRA”
Aliança dos Literatos de Andradina-SP

Poesia escrita para gincana escolar do CEFAM em 1998